A primeira coisa que podemos perceber, mesmo que a musica comece com calma, é que a pegada eletrônica pop que ela ela tinha no álbum Doze continua aí, o que me agradou muito. Apesar de eu, por muito tempo, preferir o primeiro álbum dela e querer que ela voltasse com aquela sonoridade, de uns tempos pra cá percebi que essa vibe pop está muito em falta aqui no Brasil, no meio gospel. Quando ela lançou o DVD ao vivo, eu vi o quanto o trabalho estava sendo feito com muita qualidade e, que se eu quisesse ver mais daquilo, eu teria que voltar ao canal dela e ver os vídeos novamente porque não havia nada como aquele show.
Essa pegada pop que acabei de falar se estende pela música, e tem algo nela que me faz pensar que a música caberia muito bem no álbum Doze também. Já quando chegou no refrão, eu lembrei do começo da ponte de Pieces da Bethel Music, em que as últimas vogais das primeiras frases não são estendidas, mas as da segunda são mais longas. Não se se vocês entendem o que quero dizer, mas é mais ou menos isso, hahaha!
Contudo, além da melodia temos uma letra maravilhosamente intimista, que começa já nos ruídos que aparecem no começo até no oooh, tudo se complementa à composição. Ela mostra no começo que em meio a todas as coisas que ela passou, a presença de Deus sempre esteve com ela. É como se ela estivesse entendendo que não importa o que pode vir a acontecer, ela já passou pelo suficiente para ver que Deus não a abandona. Uma linda composição.
Como eu disse antes, os ruídos iniciais complementam a história que é contada na música. E, quando chegamos no oooh, parece que é um grito de tudo o que estava engasgado, tudo o que ela queria colocar pra fora. Mas essa é minha interpretação, comente aí qual é a sua porque eu sou nerd e amo teorias.
No geral, eu gostei da música, achei a composição linda e aquela parte "ouvir Tua voz, ouvir Tua vooooz" não sai da minha cabeça, me pego toda hora cantarolando nem que seja a melodia.
Tá por fora de tudo e ainda não ouviu o single? Clique aqui.
Ana B Rosa
